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Psicóloga CRP 05/54475, Araruama/RJ, Brazil
Atendo crianças, adolescentes e adultos baseada na Terapia Cognitiva Comportamental e Análise Corporal. Experiência clínica em Orientação profissional, Dificuldade de Aprendizagem, Déficit de Atenção e Memória, TDAH, TEA,

sexta-feira, 6 de julho de 2012

BRINCAR DE VIVER

 
BRINCAR DE VIVER


Quando éramos crianças, brincávamos de ser adultos.
As brincadeiras eram ensaios para as atividades da vida adulta. Fazíamos de conta que éramos médicos, comerciantes, cabeleireiros, esportistas, cantores, atores, enfim, tudo que víamos os adultos fazendo copiávamos em nossas brincadeiras.
Para brincar disto ou daquilo, precisamos saber as regras ou o que se fazia necessário para que a brincadeira fosse o mais perto da realidade, arranjávamos objetos que facilitassem a criação da nossa brincadeira e a nossa imaginação corria solta!
Um pedaço de madeira se tornava um microfone, uma vassoura um cavalo e assim por diante.
Se brincássemos de brincadeiras tradicionais, também era necessário conhecer as regras, para brincar de esconde-esconde, alguém fazia uma contagem sem olhar, e depois saía procurando, se fosse queimada, as regras estavam lá.
Estas regras não nos incomodavam, apenas nos mostravam como brincar, ou seja, como proceder para que tivéssemos a chance de ganhar.
Crescemos. Paramos de brincar, agora a coisa é séria.
Ouvimos amiúdo, ‘isso é sério", "isso é muita responsabilidade", etc., e este peso do ‘sério", da "responsabilidade", nos intimida e muitas vezes não desenvolvemos nosso potencial por medo do fracasso, medo de não dar conta.
Se pararmos para pensar, o contexto mudou, mas na prática, continuamos fazendo o que já fazíamos, só que sem a parte divertida. Não nos entusiasmamos tanto, não nos envolvemos tanto a ponto de esquecermos de tudo, como era quando éramos crianças... esquecíamos do horário do almoço, do banho de tão envolvidos que nos encontrávamos.
Minha proposta é resgatar a parte divertida.


Nosso trabalho requer qualificação (regras) que nos mostram como ser um profissional eficaz; nossos relacionamentos requerem respeito (regras) que nos mostram como podemos ter uma relação feliz, seja amizade ou amor, e assim por diante.
Estas regras são positivas pois nos mostram como chegar onde queremos e, a partir delas, podemos usar nossa criatividade, podemos sonhar, podemos aproveitar o que fazemos, seja o que for.
Muitas pessoas se questionam sobre o sentido da vida, buscam um sentido para a vida, e às vezes esta busca é tão árdua que o agora fica para trás, e tudo que poderia nos mostrar o real sentido da vida fica de lado.


Que tal pensar: "que seja qual for o sentido da vida, já que estamos aqui, vamos brincar disso?"
Vamos brincar de viver, resgatando o encanto de toda atividade que faça parte do nosso dia a dia, lembrando como era gostoso brincar de "vendinha", se você é comerciante; de médico, se você é médico ou profissional de saúde; de motorista, quando está dirigindo... Sentindo a realização do sonho.
Resgatar a diversão de fazer o que fazemos, encarando com seriedade, sim, mas excluindo o ‘peso" da responsabilidade, mantendo a responsabilidade, sem peso, sem estresse.

Responsabilidade faz parte da vida, somos responsáveis por tudo que nos acontece, por que não sermos responsáveis pela nossa felicidade daqui em diante?



 

  Olhe para si, identifique as crenças que impedem que você chegue aonde deseja e faça EFT.
Liberte-se com EFT!  

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