Quem sou eu

Minha foto
Psicóloga CRP 05/54475, Araruama/RJ, Brazil
Atendo crianças, adolescentes e adultos baseada na Terapia Cognitiva Comportamental e Análise Corporal. Experiência clínica em Orientação profissional, Dificuldade de Aprendizagem, Déficit de Atenção e Memória, TDAH, TEA,

quinta-feira, 20 de maio de 2010


Certa vez perguntei ao Dalai Lama:”Qual é a melhor religião”? E ele com um sorriso entre sábio e malicioso respondeu:”É aquela que te faz melhor”. Perplexo continuei: “o que é fazer-me melhor”? E ele:”aquela que te faz mais compassivo, mais humano e mais aberto ao Todo esta é a melhor”.

Sábia resposta que guardo com reverência até os dias de hoje.


Leonardo Boff é autor do livro O casamento entre o Céu e a Terra, Salamandra 2001.

O Encontro

"Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco"
Marta Medeiros

Da solidão ao estar só



As pessoas acham que solidão é sinônimo de tristeza. É uma interpretação errada, porque tudo o que há de belo sempre acontece quando se está sozinho, nunca no meio de uma multidão. Estamos condicionados a achar que ficar sozinho provoca mal-estar. E que a felicidade reside em estar com outras pessoas. Isso nem sempre é verdade. A felicidade que se origina em estar com outras pessoas é muito superficial, enquanto a felicidade que surge quando você está sozinho é muito profunda. Portanto, aproveite-a. A palavra "solitário" provoca tristeza em você. Não pense nisso como solidão, e sim como "estar só". Pense em "estar sozinho", mas não em isolamento. As palavras incorretas podem criar problemas. Pense nisso como um estado meditativo, o que de fato é. E aprecie aquilo que ele traz. Cante, dance ou apenas sente-se em silêncio em frente à parede, esperando que algo aconteça. Faça disso uma meditação e logo você descobrirá uma qualidade diferente, que não tem nada a ver com a tristeza. Quando se mergulha completamente na profundidade da solidão, todos os relacionamentos parecem superficiais. Mesmo o amor não pode ir tão fundo quanto o "estar só" porque o amor pressupõe a presença de outro e essa presença mantém você mais perto da periferia. Quando não há ninguém e você de fato está sozinho, o perigo é começar a afundar e afogar-se em si mesmo. Não tenha medo. No começo esse afogamento se parecerá com a morte e uma melancolia irá cercá-lo porque você só conheceu a felicidade com outras pessoas, em outros relacionamentos. Espere um pouco. Deixe-se afundar até que o silêncio se imponha e traga, junto com ele, uma espécie de dança, um movimento em seu interior. Nada se move e ainda assim tudo é muito rápido. Os paradoxos se encontram e as contradições se dissolvem. Sente-se em silêncio em frente à parede, relaxado mas alerta. A qualquer momento algo pode surgir em você. Não há para onde ir: em qualquer direção que você olhar haverá uma parede. Paredes são muito bonitas. Não coloque nem mesmo um quadro, deixe a parede lisa. Quando não há nada para ser visto, aos poucos o seu interesse em ver desaparece. Paralelamente, outra parede se levanta — a parede do não-pensamento. Permaneça aberto e sorria, murmure uma canção ou então balance o corpo suavemente. Pode dançar, se quiser, mas saia da frente da parede. Deixe que ela seja seu objeto de meditação. É preciso chegar a um acordo com a própria solidão. Enfrente-a e você perceberá que ela muda sua cor, muda sua qualidade — até seu sabor fica totalmente diferente: a solidão se transforma em "estar sozinho".O isolamento vem acompanhado de sofrimento, mas a solidão é uma extensão da felicidade.

Osho, em "Uma Farmácia Para a Alma

O amor é o centro


... que o amor é o centro e o coração de tudo, e que o Eu é o lugar onde o amor deve começar.Aqueles que amam os outros imensamente são aqueles que amam a si mesmos imensamente. Aqueles que têm uma grande tolerância e aceitação pelos outros são aqueles que têm uma grande tolerância e aceitação por si mesmos.Você não pode mostrar aos outros uma parte de você que não possa mostrar a si mesmo. Então comece onde tudo cresce, onde toda a evolução, onde todo o amor deve começar: com a pessoa no espelho. Você não se amará imensamente hoje? Pelo bem do mundo?
De: Neale Donald Walsch - Tradução: Sandra Barroca

Vivencie!


Não é suficiente ler os ensinamentos que vos proporcionamos – há necessidade de vivenciá-los diariamente. Somente então, eles serão eficazes e modificarão vossa vida.

Apenas saber não basta – a sabedoria vos responsabiliza; deveis agir de acordo com vosso conhecimento.

O crescimento espiritual é um processo bastante lento, porque depende do conhecimento interno e de sua integração em vossa vida externa.

O galgar ao cume da montanha não permite passo acelerado. Tendes em vosso mundo um provérbio que diz: “uma só andorinha não faz o verão”. Portanto, refleti antes de desabar ou estourar vossa impaciência sobre vossos colegas de trabalho. Jamais deveríeis descontrolar-vos. Reflexionai, profundamente, antes de tagarelar, malbaratando a energia divina. Silenciai em vez de comentar algo negativo. Segurais as rédeas de vossos pensamentos e sentimentos, para que estes também silenciem.

Se pudésseis ver a vossa aura, na hora em que expressais vossa raiva e falta de tolerância, muitas vezes com o amor próprio ofendido... ficaríeis apavorados. O efeito destas coisas retorna a vós, semelhante a uma bola de neve que recolhe vibrações idênticas, acumulando-as em vossos corpos mental, emocional, etérico e imprimindo-se em vosso corpo físico, tal como um mata-borrão e manifestando as doenças.

Do livro "A Voz do Maha Chohan IV" – Ponte Para A Liberdade

Abandone o querer ser superior

A verdadeira nobreza não é uma questão de ser melhor que os outros. É uma questão de ser melhor ao que você era. Concentre-se em seu crescimento, consciente de que ninguém neste planeta é melhor que ninguém. Todos nós emanamos da mesma força de vida criadora. Todos temos a missão de realizar nossa pretendida essência, tudo que precisamos para cumprir nosso destino está ao nosso alcance.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Feijões ou Problemas

FEIJÕES OU PROBLEMAS

Diz a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor. Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos.

Para sanar as dúvidas sobre qual seria o escolhido, o mestre lançou um desafio, colocando a sabedoria deles à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha.

Dia e hora marcados, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor.

Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista...
Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio.

Após o festejo, o derrotado aproxima-se do vencedor e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos:

- Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei!

Carregando feijões ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida.

Os problemas são inevitáveis mas a intensidade do sofrimento é você quem determina.